Minha prima tinha um negócio de distribuição de mercadoria para cidades pequenas do interior. Certa ocasião, por telefone, ela ameaçou executar uma cliente inadimplente caso ela não liquidasse a tal dívida em dez dias. Algumas horas depois a cliente chegou em sua casa apavorada, trazendo toda a quantia em espécie. E, para o espanto da minha prima, pediu: "Pelo amor de Deus, não mande me matar. Eu sou viúva e cuido da minha mãe, além de mais quatro filhos pequenos".  Minha prima, que nunca matou uma mosca, não sabia se ria da cena cômica ou se chorava de vergonha por ter causado tamanho embaraço. A coitada da mulher só conhecia o sentido trágico do termo.